domingo, 9 de novembro de 2008

Redação de 2003. Por Allan Maués

* Esta redação recebeu nota 10 pelo Professor Antônio Neto.


*Não foi modificada nenhuma vírgula.


* O autor deste texto se encontra hoje internado numa clínica de recuperação. O motivo: uso de drogas pesadas...interpretem vocês mesmos.





Dia de sol, foi num lugarejo chamado Caponga no Ceará que tudo aconteceu. Lugar paradisíaco, cheio de praias, dunas emuitas histórias para contar, como essa. Violeta era quase uma celebridade em Caponga e tinha um seguro de vida feito pelo seu antigo "acompanhante", que agora está morto, um seguro de 100 reais. Até aí tudo bem, se ela não fosse uma galinha.


Era provável que alguém quisesse matar a tal Violeta. E não é que ela apareceu morta nas areias de uma duna, sem o menor sinal de violência em seu corpo. A polícia logo que soube do assassinato deu início às investigações e comprovou a presença do veneno no sangue da galinha. E chegou imediatamente a dois suspeitos: a senhora Paulina Marques, que cuidava da Violeta, e um vereador conhecido como Jocob que teria dito à Paulina : "Te matar vai ser canja, Violeta".


Suspeitou-se, então, que haveria um complô entre os dois para matar a galinha, pois Paulina ficaria com o dinheiro e o vereador se vingaria por que ela havia pisado num milharal público. Os suspeitos negaram, o vereador disse que até só queria fazer um trocadilho quando disse quela frase. Ninguém tinha suspeitas sobre outra pessoa na cidade que tinha muito de semelhante com galinhas era: Tião Galinha Galináceo Penoso.


Tião parecia ser inofensivo, era pacato e tinha uma esposa. Mas uma grande revolta quanto ao seu nome e para reduzir o seu trauma tinha um grande desejo de extinguir a raça das galinhas. Foi a partir disso que armou o seu plano que tinha como pontos principais: envenenar Violeta, pois era famosa e sua morte causaria grande repercussão e achou dois bodes expiatórios: Paulina e Jacob. Tudo parecia ter dado certo.


Paulina e o vereador foram presos, o dinheiro foi para um orfanato, até que um dia encontraram o corpo da esposa de Tião, Dona Galinácea havia sido envenenada. Tião descobrirá que ela o havia traído com todos os homens da cidade, dessa vez ele não escapou e foi preso. Confessou o crime da galinha. E o vereador depois de solto resolveu fazer outro trocadilho: "Que pena, Tião Galinha parecia ser um bom homem".





Ai ai...só uma coisa dessas escondidas na minha pasta do convênio para me lembrar de tudo que passei nesse ano, nesta escola durante outros anos, e dos amigos e amigas que agora tenho guardados em mim!


Das angústias, descobertas, pressões, confusões, corujões, da minha calcinha pendurada na sala após o recreio, das brigas, rolos, fofocas, dos apelidos perdurados até hoje...tudo bem, com algumas modificações capilares!


Chorei quando li isto. E liguei para ele. Na verdade lembrei de tanta coisa...acho que as lembranças vieram mais forte por causa do cheiro que elas tinham...e que de alguma forma aquele papel guardava todos eles.

2 comentários:

Allan Maués disse...

auhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauhaauhuhauhauhauha puta merda! que tipo de droga eu tava usando nessa época?!!

Marcelo "Russo" Ferreira disse...

Nao sei qual tipo e se estava usando... se for, era muito boa...
Mas, tem um lance absolutamente revolucionário nestas palavras que remetem aos desde seus 14 anos: um(a) revolucionário(a) é prescedido de um profundo e verdadeiro sentimento de amor... E suas palavras não nos deixam dúvida de mais esse legado guevariano...
bj